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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

E a 1.000ª Versão da Bíblia é… | YouVersion

E a 1.000ª Versão da Bíblia é… | YouVersion







E a 1.000ª Versão da Bíblia é…

A comunidade YouVersion alcançou uma marca verdadeiramente global: O App da Bíblia acabou de incluir sua 1.000ª versão da Bíblia! Com Bíblias disponíveis em mais de 700 línguas, isso significa que milhões de pessoas estão lendo agora a Palavra de Deus em sua língua natal, juntas.
A versão número 1.000 é a Deftera Lfida Dzratawi (XEDNT), a primeira tradução digital do Novo Testamento em Hdi (pronuncia-se “ri-dí”), uma língua falada principalmente em Camarões e na Nigéria. Generosamente disponibilizada à comunidade YouVersion pela Wycliffe, esta tradução da Bíblia é uma história incrível de perseverância e amor no seu desenvolvimento…
Completed Deftera Lfida Dzratawi NT, delivered to Hdi in late 2013

A Deftera Lfida Dzratawi está Viva e Ativa

Uma semente plantada. Nos anos 70, João† era um Cristão do grupo de língua Mafa que recebeu o chamado de Deus para se mudar com a sua família para viverem entre o povo Hdi nas montanhas de Camarões. Juntos, João e sua família viveram sua visão para aprender Hdi e compartilhar o Evangelho com seu povo, eventualmente liderando um pequeno grupo de meninos de 12 e 13 anos para  um relacionamento com Jesus Cristo como seu Salvador.
Os fiéis continuaram regando. No final dos anos 80, Beth Hathman e Cindy Langermann foram viver entre o povo Hdi, na esperança de estabelecer as bases para uma eventual Bíblia na língua Hdi. Por aquele tempo dois dos rapazes do pequeno grupo de João, Felipe† e Estevão† , tinham se tornado jovens homens. Esta primeira geração de cristãos Hdi ensinou a Beth e Cindy como falar a língua, e em seguida continuou a trabalhar com elas para analisar e documentar as suas diversas estruturas.
Quando Beth e Cindy mudaram de carreiras em 1995, Lee e Tammi Bramlett mudaram com sua família para Camarões para continuarem o trabalho. E Felipe e Estevão estavam lá para recebê-los, determinados a ajudar na finalização da tradução, de modo que seu povo pudesse ter uma Bíblia verdadeiramente sua.
In Hdi: Jesus answered, “I am the way and the truth and the life. No one comes to the Father except through me.” (Jn 14:6)
A colheita feita. Tradutores completaram o texto Hdi em parceria com a SIL International e a Associação Camaronesa para Tradução e Alfabetização da Bíblia, e em Setembro de 2012 a Deftera Lfida Dzratawi foi escrita. Após a impressão e envio, a XEDNT foi alegremente entregue ao povo Hdi em uma cerimônia especial de consagração em Dezembro de 2013.
Hdi hold the NT, translated into their own language, for the 1st time

Um novo tipo de amor

As pessoas Hdi valorizam profundamente humildade, hospitalidade e amor. Mas os Hdis que ajudaram na tradução foram surpreendidos ao descobrirem uma palavra totalmente nova. Hdi já tinha uma palavra para amor, dvi, que significa que você já sentiu amor por alguém, mas que esse amor desapareceu com o tempo. Hdi também tinha outra palavra para o amor, dva, que significa que você ama alguém, porque eles fazem as coisas para você. Mas o Hdi passou a reconhecer uma palavra que nunca tinha sido usada em sua língua, antes, dvu, que significa amar alguém incondicionalmente, não importa quem eles sejam ou o que fazem, da maneira que Deus ama o Hdi. Agora, os Hdi estão convencidos de que dvu tem o poder de transformar toda a sua cultura.
Hdi reach toward the Deftera Lfida Dzratawi as they pray at its dedication
Nomes alterados para proteger a privacidade desses indivíduos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sobre pais e filhos

Que texto lindo!
Carpinejar se excedeu, como sempre!
Vida longa aos pais.
Vida longa ao meu amado pai - Seu Klépis/Klepinho (Kléper).
Sou o que sou em razão dele, com altos e baixos, mas sou ele também.
Shalom!

"Todo filho é pai da morte de seu pai"
Fabrício Carpinejar

"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso. 
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. 
É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar. 
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe. 
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios. 
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece
somente no enterro e não se despede um pouco por dia. 
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.


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